No galope do vento

No cerrado goiano cavalgo
estrada,depois de estrada
em ritmada cadência.

Solto a rédia,abro os braços
dou-me ao vento...
Sem tempo,passado,ou destino
galopo sem bridão em desatino...


Nas estradas que percorro vou
cortando trilhas na dianteira.
Levo o Araguaia solitário
às minhas costas com
ipês floreando minha carreira...


Solto o cabresto sem medo
galopo a vida com esporas.
Driblo o tempo na tarde inzoneira,
que mansa rebuça meu trote
golpeando meu peito mudo,
De saudade ribeira..

Marcia Portella_Go

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Comentários

  • Parabéns pelo seu talento e pela valorização das suas obras aqui na CPP.

    • Sam,grata por estar presente...Abraço

  • palmas+toscas.gif

    • Marsoalex ,grata por ser generosa...Te abraço

  • Maravilhosa sempre, minha querida Márcia.

     Até senti tudo o que descreves nesstos espectaculares versos, com tanta qualidade, ritmo, beleça...

     Parabéns e obrigada de novo, minha maestra e amiga da alma.

     Te quero demais.

     Beijos

    3613092?profile=original

    • Linda criatura, sempre presente e generosa ...Te abraço

  • Que lindo galopar! Belo poema, Márcia! Bjs.

    • Mena,é assim que me sinto galopando perto do rio Araguaia...Te abraço

  • Sensacional amiga Marcia, parabéns, beijinho.

    • Cristina,grata por estar presente...Te abraço

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