No cerrado goiano cavalgo
estrada,depois de estrada
em ritmada cadência.
Solto a rédia,abro os braços
dou-me ao vento...
Sem tempo,passado,ou destino
galopo sem bridão em desatino...
Nas estradas que percorro vou
cortando trilhas na dianteira.
Levo o Araguaia solitário
às minhas costas com
ipês floreando minha carreira...
Solto o cabresto sem medo
galopo a vida com esporas.
Driblo o tempo na tarde inzoneira,
que mansa rebuça meu trote
golpeando meu peito mudo,
De saudade ribeira..
Marcia Portella_Go
Imagem_Web
Comentários
Parabéns pelo seu talento e pela valorização das suas obras aqui na CPP.
Sam,grata por estar presente...Abraço
Marsoalex ,grata por ser generosa...Te abraço
Maravilhosa sempre, minha querida Márcia.
Até senti tudo o que descreves nesstos espectaculares versos, com tanta qualidade, ritmo, beleça...
Parabéns e obrigada de novo, minha maestra e amiga da alma.
Te quero demais.
Beijos
Linda criatura, sempre presente e generosa ...Te abraço
Que lindo galopar! Belo poema, Márcia! Bjs.
Mena,é assim que me sinto galopando perto do rio Araguaia...Te abraço
Sensacional amiga Marcia, parabéns, beijinho.
Cristina,grata por estar presente...Te abraço