Miragem II
Fez-se um clarão de repente
E como uma jovem tímida
A lua surgiu lentamente
Derramando sua luz argêntea
Sobre uma imagem fluida...
Num lascivo encanto, um perfil
Vislumbro na claridade lunar
Olhar sereno, semblante viril
E o pensamento resvala
Pelo raio vivo cor de opala...
Era a luz reconquistando a vida
Uma divina graça vinda ao rastro
Da esperança que vivia ainda
Incrustada no pensamento em onda
E na alma como um alabastro...
Na transcendência desse instante
Busco com avidez o seu olhar
No silêncio ressoa qual eco distante
Uma voz tênue que se perde no vácuo
Da minha incredulidade indigente...
Mena Azevedo
Comentários
Linda formatação, querida Edith! Obrigada!
Ótimo fim de semana! Bjs.
Cumprimentos pela importância com que conduz seus trabalhos.
Obrigada, poeta Frederico! Bjs.
Mena querida,
Miragem é meio sonho, meio realidade. Ficar com quem eis o dilema!
Beijinhos Eri
Há miragens encantadoras...esta é uma delas !!
Meus aplausos
FC
Parabéns, poetisa, poema lindo, versos "mágicos", maravilhosos, adorei. "De minha incredulidade indigente..." Primoroso verso.... Abraços, paz e Luz!!!
Obrigada, Edith! Ficou muito linda a formatação! Ótimo fim de semana! Bjs.