Miragens

Miragens

 

Nada é o que parece

a verdade as vezes nas nuvens se esconde

antes do sono eleve a Deus uma prece

para poder voltar não se sabe pra onde

 

Percorra então um profundo sono

perceba a vida através da morte

deixe-se levar por este abandono

quem sabe a prece lhe traga sorte

 

Tenhas um mundo feito de sonhos

da realidade, do real e do irreal

na inversão da mentira pela verdade

do amalgamar do bem com o mal

 

Em um mar tempestuoso e frio

ninfas dos rios e das águas correntes

seja um botão de rosa a flutuar

formosas nos mares de gentes

 

São miragens estes lindos momentos

brisa soprando através de um pensar

no vazio do quarto repleto de sentimentos

há um sátiro do bosque que quer te amar

 

Alexandre Montalvan

 

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Alexandre

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