Prisão Espiritual

Estou preso em cruel, vil calabouço

E desta prisão observo a eternidade 

Mas, a vida se esvai com brevidade

Em breve serei apenas, arcabouço.

Entre duas dimensões eu balouço

E procuro encontrar serenidade

Que leve a evolução, maturidade

Por isso, meus Mentores, côrtes ouço.

Crer nisto julgo certo até plausível

Pois, o espírito não tem finitude

A morte é até algo risível.

Vetustez trás sutil decrepitude

Tornando o envelhecer muito visível

Mas, vou sempre manter minha virtude.

ILÁRIO MOREIRA

05/08/2017

 

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Comentários

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    • Obrigado, poeta, pela visita e comentário gentil, fico muito grato. Abraços, paz e Luz!!!

  • A prisão, as algemas que, muitas vezes estamos imersos vem das nossas próprias crenças e escolhas.

    Parabéns e Destacado!

    • Obrigado, poetisa amiga, pelo destaque, comentário e visita, fico muito grato. Sou seu fã. Abraços, paz e Luz!!!

  • O espírito não envelhece, esse é o maior prêmio que recebemos. Belíssimo! Bjs

    • Obrigado, poetisa amiga, pela visita e comentário gentil. sou seu fã. O Espírito é imortal... Felizmente... Abraços, paz e Luz!!!

  • Muito bom te ler, Ilário! Há um linha ascensional traçada pelos teus versos a nos guiar para a evolução do espírito! Muito bom te ler!

    • Obrigado, poeta amigo, é sempre motivo de grande alegria receber-te em meu "diminuto mundo" sua sapiência é algo sedutor, grato pela sua amizade. sou seu fã. Abraços, paz e Luz!!!

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    • Obrigado, poetisa, grato pela visita e comentário gentil. Sou seu fã. Temos que sempre buscar o aprimoramento, seja ele espiritual, filosófico, moral, etc. Abraços, paz e Luz!!!

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