Monólogo de uma poetisa(eu)

 
 
 
Monólogo de uma poetisa(eu)
 
Como dizer a alguém
que pensa que não ama, que ama,
Que não é por amor,
mas por companhia que reclama?
Pois como alguém, sem amar,
 poderia tornar-se poesia?
Como sem a paixão, a dor e o amor
um poeta se faria?
Este amor sem destino que trazemos no peito,
na ânsia de se dar,
fantasia-se em entregas ao leito,
que não demanda amor,
mas tão somente o bom jeito...
Não, minha poetisa, o que sentimos
 é o amor que chora,
que sem ter a quem entregar-se
e por não poder ir embora,
exige, implora, exalta-se
e jorra na poesia que o leva à forra.
 
Desculpe-me pela intromissão,
mas se vejo tanto amor em meus olhos...
Quanto dele haverá em meu coração?
 

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Comentários

  • This reply was deleted.
    • Obrigada Margarida querida

      Fico feliz com sua leitura

      Beijossssssssssss

  • brilhante excelente fantástico parabéns aplausos amiga 

    • Obrigada querida Meire pelo carinho de sempre

      Beijossssssssssssss

  • Se o coração pede bem-estar e liberdade, não insista, não existe amor. Cara amiga você está totalmente certa na sua decisão nessa vida nos termos a obrigação de sermos felizes. Meus ilibados cumprimentos!

    • Desculpe Sam mas dessa vez vc nao soube interpretar as minha letrinhas sedentas de amor...Mas obrigada pela leitura.

      Um beijo e boa semana

  • Obrigada poetisa querida

    Um elogio seu é uma honra pra mim e fico toda feliz e vaidosa

    continuo sua fã

    bjssssss muitosssssssssssss

  • This reply was deleted.
    • Obrigada Glaucia querida

      Desculpe a demora para agradecer seu carinho

      Beijos muitossssssssss

  • Que lindo, Ciducha.

    Um momento lindo de criação.

    Aplausos!

    Destacado!

    • Obrigada Edith querida pelo caribho e o "DESTACADO".Amei!

      Beijos muitos e feliz semana

  • Sem esse amor, poeta, não haveria poesia. Maravilhoso, Ciducha!

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