Pranteiam os versos na aflita noite,
Despeito coração dolente,
Cerra meus olhos casta morte,
E declina do meu peito estas lágrimas,
Contrição abrasada que me tortura.
Dos meus lábios verte o fel,
Fado purpúreo da minha boca,
Mordaça rouca do meu lamento,
Acrisolado aljofre chameja,
Intrínseco porvir escusa.
Sirlânio Jorge Dias Gomes
Comentários
Continue com esse trabalho que só vem a enriquecer a CPP.
Caro Sirlanio, meus parabéns pela inspirada obra poética. Marcos.