No planalto das ilusões
Planto uma rosa solitária.
A flor do amor
Não tem mais cor.
Só de supor que o amor existe,
A rosa fica mais triste
E deixa cair uma pétala de lágrimas.
Páginas viradas
De um passado recente,
A flor ainda sente,
Entranhada em suas raízes.
Os felizes têm mais sorte,
São mais fortes que a dor,
E a dor que amor causa,
É como a asa quebrada de um pássaro
Que nunca mais poderá voar.
Amar assim é quase um conselho antigo,
Não serve para os tempos atuais.
Jovens que sejam, ainda se beijam
Olhando para o mar
E sonhando com um futuro
Que não acontecerá.
Realidade?
A verdade do amor
Está em compor o tempo,
Com suas vestes, seus costumes,
Suas lendas.
Mário S. S. Andrade 16-11-2016
Comentários
Seja lá de que forma for, o perfume desta flor marcou e, por isto, será, sempre, lembrada.
Lindo poema.
Parabéns!
O amor está sempre mudando as vestes para permanecer vivo. Versos esplêndidos! bjs
Bom, muito bom, poeta, sempre acreditando em sonhos, pois, a poesia, a vida... É uma doce lenda... Abraços, paz e Luz!!!