A mulher dos meus dezoito anos

Na fotografia a me sorrir...Ela, tão bela
Com seus lindos olhos claros à minha espera
A mulher dos meus dezoito anos, de trinta anos atrás
A mulher que agora o tempo me traz!

E sem sequer se importar com meus desencantos
Ou se pra nós dois um dia, o tempo ousou ter planos
Simplesmente ele traz sem ao menos me perguntar
Resolvendo assim, meu passado despertar...

Sem me dizer se será nesse ou n’outro plano
Que essa mulher, outrora...Dos meus dezoito anos
Será minha agora ou eu terei que esperar
Se é que isso importa... Ou, quem há de se importar?

Com toda certeza o tempo é quem me dirá
Que se não for nas estrelas, ela por certo vai estar
Nos muros, nos pára-choques  ou mesmo nos Outdoors
Não importa, onde estiver... O tempo é meu algoz.
(Petronio)
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