A limpeza, transformação
Mudança...
Começa dentro de nós...
Se assim não for
Até a dobrinha do lençol
A ruga da fronha do travesseiro
Nos irrita, nos faz mal
Não dormimos
Sonhamos que dormimos
E o amanhecer se torna amargo
O café fervendo se torna frio
O pão fresquinho e cheiroso, azedo
Nada fica bom, nada impressiona
Não vemos o verde da Natureza
Que se esforça por nos alegrar
Não ouvimos o piar do pássaro
Que nasceu ...
Só para nos saudar e encantar
Que fazer do Eu, que dormiu e
Levantou-se do mesmo jeito?
Veraiz Souza - 07/07/2017
Comentários
Veraiz, acho que o segredo é bem este: descobrir que o mundo é aquilo que queremos ver dele, já que é a nossa visão que lhe dá contornos e sentidos. Se mudarmos interiormente, como você sugere, a dobrinha do lençol e a ruga da fronha do travesseiro vão nos dizer, alegremente, que a vida é mais feliz quando se põe em movimento, quando guarda as marcas das experiências, que para isso nos levantamos, agimos, nos deitamos e recomeçamos todo dia. Esses seus versos, de muita lucidez a calar fundo, um precioso conselho a ser praticado!
Nossa Edvaldo Rofatto, caro poeta e professor.
Você faz um estudo filosófico de meu poema e com suas palavras eu também decifro o que escrevi.
Muito bom. Falta-nos aquilo que lhe falei um dia. Sentarmos debaixo da Palmeira e sem horário. falar de Literatura, Filosofia, etc
Seria uma grande troca de riquezas do Universo das Letras. Eu aprenderia muito.
Faltando a Palmeira, há uma mesa com um Cafézinho e bolinho de chuva que faria o mesmo efeito.
O importante seria a pausa, a conversa, a troca.
O tempo urge e esse momento vai ficando para trás em nossas vidas. Quanta falta nos faz.
Grata por tudo....leitura, comentário, carinho, elogios á minha pessoa. Você é um grande amigo.
Abraços fraternos e poéticos
Veaiz Souza
Falta mesmo essa pausa para nossa conversa! Também eu aprenderia (como aprendo) trocando ideias e palavras com você, uma amiga-poeta muito querida!
Também concordo com você Geraldo Coelho.
Se conseguíssemos realmente, viver um dia de cada vez, seríamos imensamente feliz.
E aí vai uma Reflexão Filosófica, que caberia ao que eu disse ao nosso amigo Edvaldo Rofatto. Uma Palmeira ou um cafezinho, sem hora para terminar.
Valeu sua visita, leitura e comentário carinhoso.
Abraços poéticos
Veraiz Souza
Verdade caro poeta Eduardo Samuel, concordo com você também.
Grata pela visita e leitura ao meu poema
Abraços carinhosos e poéticos
Veraiz Souza
Que lindo vídeo que me presenteaste querida Nieves, sabe que me emocionei muito.
Entendo o idioma espanhol que gosto muito, só não sei escrever.
E o que essa música e interpretação nos fala é muito lindo.
Estou passando por uma fase difícil...a mamãe está doente, 94 anos, necessita de muitos cuidados.
E esse seu presente me veio na hora certa...Não vou me render ás tristezas e percalços da vida....
É isso que fala a música, não é?
Grata querida, por estar comigo nessa hora.
Beijão amada e tu tambien no te rindas.
Veraiz Souza
Difícil nao rendir-mos ás vezes... Corpo e alma ficam esgotadas.... Né?...
Oi querida Nieves
Difícil mesmo e eu fico num choro silencioso, que é só meu.
Beijos
Veraiz