A Última Flor
Agoniza
Mortalmente ferida
Entre pétalas caídas.
Por quem foi colhida
E a chamava de querida.
E lhe prometia amor
Pra toda vida
Porque a única seria
Até o fim dos dias.
Orgulhosamente exibida
Por seus predicados
Capacidade de amar
E regras bem definidas
Assim como foi a última
A ser concebida
Também será a última
A ser destruída.
Será?
Giselda Camilo
(imagem da web)
Comentários
Obrigada, Marso! Bjos, querida!
Obrigada, Cristina! Bjos. Aroma de Verso também agradece.
Obrigada, Cristina! Bjos
Obrigada, querida! Bjos.
Linda na sua subjetividade! Nas entrelinhas, percebe-se
todo o desenlace de um amor desfeito! Versos profundos! Bjs.
Obrigada, Mena! Bjos.
Uma mais que boa metáfora do desamor sofrido, num belo poema, querida Giselda.
Flores murchas , corações quebrados, ilusiões perdidas, esperanças mortas...
E almas que sangram.
Parabéns, poetaza.
Beijos