Na quimera de um sonho, deixei-me levar
numa estrada sem rumo decidi viver
o céu estremeceu com um toque de telefone
e eu acordei, resolvi atender.
Com olhos ensonados, perguntei quem era
a voz recordou-me um amor do passado
o seu nome era"Vida", esquecido por ela
deixei o telefone, por uns segundos pendurado.
A Vida lamentou por me ter traído
ela sempre foi o meu grande amor
marquei com ela um encontro sofrido
bem junto à fonte do miradouro.
Ela tinha mudado, estava bastante diferente
tinha a lua bem cheia e o céu estrelava
abracei-me a ela, feliz e contente
junto à fonte disse à Vida, que a amava.
Cristina Ivens Duarte
Comentários
Obrigada Marsoalex, beijinho
Obrigada Geraldo, abraço grande.
Cristina, que delícia de poema... nunca devemos mesmo desistir de viver... pois a vida é a maior benção que Deus nos deu e Ele nos fez vencedores!!! Parabéns!!!
Beijos, querida poetisa.