Soletrei teu nome
à luz extinta da noite
num poema quase mudo
brotando na existência de um eco
luzindo inesgotável no tempo
- Meditei no interior
desta rima arquitectada na
maturidade de um beijo
suculento
testemunhando a face
luzidia onde se dissipam
escuridões deixadas
no sonolento silêncio
de tantas capitulações
- Tenho somente este gomo
de luz, além da luz
felicitando a luminosidade
que ostento em outras dimensões
velando cada sombra alheia
caminhando errante
antes do amanhecer deixar de amparar
a ténue e peregrina luz
hospedada em nossos corações
- Possibilitaste-me dormitar
no abrigo de um SOL maior
orquestrando a dispersa luz
que raiou além do Equinócio
primaveril
- Atraíste os acordes de vida
impregnando meus silêncios
quase estéreis
engravidando todos os crepúsculos
do dia
numa genial gargalhada
que se esconde na noite transformada
em viçosa luz
em ti amanhecendo agasalhada
Frederico de Castro
Comentários
Bastante reflexivo! Mas vale a pena ler duas vezes, pois nos cativa!
Abraços
É um prazer leer-te Menino Poeta FC...
Também és - sem duvida alguma - um dos 10Tacados desta Nossa Casa de Poetas...
gaDs = graças a Deus sempre... - NOSSOS APLAUSOS!!!
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