Alma vã, fútil, vil, impiedosa
Sim, ages assim, desde a juventude
Mas, agora aproxima a senectude
Hipócrita, tornou-se piedosa.
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Agirás com recato, caridosa
E busca erros reparar, plenitude
De nada, valerá tal, atitude
Tola, não adianta mostrar ser bondosa.
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Pois, aguarda-te a campa, sim frialdade
Ele, os vermes saprófagos famintos
Devorarão seu ser, sem piedade.
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É voraz, insensível, os helmintos
Assim, terminarás sua vaidade
A fome saciará dos platelmintos.
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ILARIO MOREIRA
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02/022017
Comentários
Um poema forte e muito bem construído!Verdades contundentes nesta lama hipócrita!Meus Parabéns
Obrigado, poetisa, grato pela visita e comentário. Abraços, paz e Luz!!!
Obrigado, poetisa amiga, fico muito grato. Abraços, paz e Luz!!!
Obrigado, poetisa da Rosa, sua visita é sempre bem-vinda. Abraços, paz e Luz!!!
Gotimente maravilhosoooooo! Aplausos! Bjs
Obrigado, amiga poetisa, fico feliz com seu retorno, seu comentário é sempre gentil. Abraços, paz e Luz!!!
Uau!!! Simplesmente a leitura é conduzida
de tal forma que não tem como não
se encantar com a beleza da construção dos
versos... Belíssimo!!!
Obrigado, poetisa, pelo comentário, visita, destaque e amizade. Abraços, paz e Luz!!!