Não lamente, não quero piedade
Guarde sua mentira turpitude
Sim, deixe-me ir almejo a plenitude
Talvez, pela loucura ou vil vaidade.
.
Saciar sutilmente a insanidade
Pois, tudo tem a sua finitude
Na infância ou cruel, má senectude
Esta é a mais vil, sim das verdades.
.
Pois, espreita-me os vermes os malditos
E famintos, sedentos, por comida
Sim, estes seres quase que inauditos.
.
Minha alma corroída, carcomida
Tornou repasto e não são meros ditos
Talvez, a perversão seja remida.
.
ILARIO MOREIRA
.
12/07/2017
Comentários
Obrigado, poetisa amiga, a sua gentileza é incomensurável, fico muito grato e envaidecido... Abraços, paz e Luz!!!
Dei uma ancorada aqui no seu oceano literário para expor que você oferece um extraordinário serviço ao mundo virtual.
Obrigado, nobre poeta e amigo, pela visita e comentário gentil, suas palavras me deixam envaidecido, faço minha ás suas palavras... Abraços, paz e Luz!!!
Obrigado, poetisa amiga, pela visita, comentário e destaque, fico muito grato. Nesta casa, estou tendo o privilégio de aprimorar meus versos, pois, o talento dos meus parceiros de Letras são formidáveis e, isto vem muito a me acrescentar... Abraços, paz e Luz!!!
Lindo soneto, aplausos amigo Ilario, desejo-lhe uma Páscoa feliz, abraços.
Obrigado, poetisa amiga, pela visita e comentário gentil, boa páscoa, para você e família. Abraços, paz e Luz!!!
Seu poema me pareceu um lamento, um pedido de socorro ou desapego talvez.
Meio que não querendo que o segure, deixando-o ir.
Lamentos, desabafos em versos nos dão alívio de algo que nos atormenta, mesmo que inconscientemente.
Valeu caro poeta Ilário, sempre aprendo com você alguma coisa a mais, se é que entendi direito sua inspiração.
Abçs fraternos de Veraiz Souza
Obrigado, poetisa, pela visita e comentário, a sua interpretação é correta, o meu ser anda perdido, então, busco novos caminhos... Boa páscoa. Abraços, paz e Luz!!!