Na escuridão cruel horripilante
Como na escuridão dessa vil alma
Há sombra, guincho, dor que não se acalma
Sim, o horror é sutil avassalante.
Á noite é reduto flagelante
Na madrugada quase não há vivalma
Domino meu ser, trago ele na palma
De minha mão, fiel, dissimulante.
E vago entre homicida e messalina
Sinto o cheiro e sei seu letal intento
Se há risco desfaço como neblina.
Perverso, não descuido, fico atento
Amo e odeio, não tenho disciplina
Vivo sem regras, este é meu alento.
ILARIO MOREIRA
07/04/2016
Comentários
Você está de felicitações! O poeta já pensou em escrever contos os seus personagens apresentam uma confabulação muito forte e atraente, acho também que faria muito sucesso na tela grande.
Obrigado, nobre poeta e amigo, seus comentários são muito gentis, fico muito grato. Estou começando a escrever um Livro, espero ter competência para terminá-lo... Abraços, paz e Luz!!! PS: Quanto aos contos nunca havia pensado nisto... Penso que não é a minha área... Abraços, fraternos...PT. Saudações!!!
Lindíssimo soneto.Meus aplausos ao teu lirismo.
Destacado!
Obrigado, poetisa amiga, grato pela visita, comentário e destaque. A admiração é recíproca... Abraços, paz e Luz!!!
Que poema amigo. Meus aplausos
pelo soberbo texto
Abraço fraterno
FC
Obrigado, poeta amigo, pela visita e comentário gentil, fico muito grato. Abraços, paz e Luz!!!