No passado acreditei ter amigo
Parceiro da vil hora de lamento
Tudo engodo perfídia de momento
Mas, Hoje conto, apenas, sim comigo.
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Descobri o quanto tenho de inimigo
E visa minha dor, meu sofrimento
É um labéu, talvez, comportamento
Desejo uma estratégia arqui-inimigo.
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Hoje vivo só, quase que recluso
Não me importo com falsa piedade
Nesta sociedade não estou incluso.
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E tem os que acreditam por vaidade
Da amizade não quer ser ele excluso
Há aqueles que temem a verdade.
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ILARIO MOREIRA
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15/02/2017
Comentários
Palavras bem ditas.
Obrigado, poetisa amiga, pela visita e comentário gentil. Abraços, paz e Luz!!!
Teu soneto, Ilario, relata o pensamento e a posição de muitos quanto ao quesito amizade. Eu tenho muitos amigos porque muito cedo compreendi que eu não devo esperar atitudes minhas em ninguém. Aprendi a aceitar o outro apesar de seus defeitos, valorizar suas qualidades e nunca esperar que me pagaue na mesma moeda o que recebeu seja lá o que for. E, acredite, a minha forma de ser em relação ao outro já ensinou muita gente o que significa ser amigo. Diante dos tantos amigos que tenho, poucos foram os que perderam esse status e foram banidos do meu convívio. Belíssimo soneto! Bjs
Obrigado, poetisa amiga, pela visita e comentário gentil, aprendo muito com os comentários de meus "parceiros de letras". Fico muito grato por isto. Abraços, paz e Luz!!!
Obrigado, poetisa, pelo trabalho de diagramação... Abraços, paz e Luz!!!
Soneto de conteúdo lindamente trabalhado para uma boa reflexão. Parabéns!
Destacado!
Obrigado, poetisa amiga, pela visita, comentário e destaque, fico muito grato. Abraços, paz e Luz!!!
Obrigado, poetisa, sua visita constante em muito me honra, fico muito grato por isto. Abraços, paz e Luz!!!