Asas - (Aroma de Verso)
Era assim que sonhava
Você chegar e me dar asas
Mesmo sem saber
Que você era você
Mas sonhava
Que ao me dar um par de asas
Me daria também o amor que ansiava
E assim, minha vida
De ponta cabeça virava
E virou
Levou-me ao infinito
Mostrou-me o brilho das estrelas
Em dia claro
Trouxe o êxtase
O prelúdio
O gozo profundo
Inédito e fecundo
Trouxe o mar, as estrelas
A Lua, o Sol
Na nossa cama tudo isso vi
Refrigerou meu ser
Para logo depois aquecer
Mas, te peço, te imploro
Que as asas, de cera não sejam,
Para quando me aqueceres
As asas não derretam.
Giselda Camilo
(Imagem da web)
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Comentários
Giselda, se você não tem asas verdadeiras, sua
imaginação ganhou asas para produzir esse poema
maravilhoso! Bjs.
Ai, querida Mena, suas palavras me deixam tão feliz e gratificada... Obrigada. Bjos.
Obrigada, querida Safira! Bjos.
Acho que você nasceu com essas asas maravilhosas, mas com o amor, aprendió a volar mais alto com elas.
Belissimo poema, querida Giselda
Parabéns!
Abraços
O amor... ah, o amor... ele sempre nos dá asas.
Obrigada, querida Nieves! Beijos.
Obrigada, querida! Bjos.