Bailarinos do Universo

A valsa das horas ecoa pelos quatro cantos
No imenso azul de um salão a quem chamam Universo
E sem que nele haja um minuto sequer de descanso
No baile das luzes, o ritmo sem ritmo é frenético

O suor que escorre do corpo necessário se faz
E do prato fundo do desejo todos podem se servir
Entre sobras, eis que do sobejo ha quem se sirva mais
Sendo esses, alheios a tudo e o que estará por vir

E depois do prato do desejo tem o doce da labuta
Recheado com o fruto dos sonhos da prosperidade
E o Maestro regendo a orquestra com sua batuta
No imenso salão... Na Valsa da Felicidade

Sabe bem dos que buscam o centro dessa grande festa
Sendo eles os competidores, os grandes artistas
Sim! No salão, onde todos dançam ao som da orquestra
E se fazem bailarinos na frenética dança da vida

Todos, pelo prato mais fundo do desejo
Entre tantos, ali, por um prato qualquer... De sobejo.
(Petronio)
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Comentários

  • E a vida segue seu ritmo frenetico, carregando nuances de valsa e salsa.. Parabéns!!!
  • Linda poesia, Petronio. Meus aplausos.

    Destacado!

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CPP