Negro, levante e vá trabalhar...
De cócoras....
A comida não vai lhe chegar.
Chega ....estou cansada
De sua preguiça
Vá trabalhar!!!
Mal sabia a Sinhá
Que o negro
Quer trabalhar
Tem vergonha
De não aguentar
O Banzo que está a lhe atacar.
Olha para a Sinhá
Que está a lhe gritar
Devagarinho
Quer se levantar
Mas a dor é mais forte que ele
Volta a tombar e não mais se levantar.
O lamento que se ouve
De outros negros a seguir
É a triste despedida
A quem acaba de partir!!!
Veraiz Souza - 06/11/16
(Direitos reservados)
Comentários
Uma necessidade poemas assim neste mês e em qualquer mês! Primeiro, pela beleza do texto em si; depois, pelo registro que fica da história.
Transfigurar esse trecho lamentável da história brasileira em beleza poética, eis a força da sua arte, Veraiz! A um só tempo, somos levados a refletir sobre o que foi feito e o que aindahá por fazer! E a sua parte você tem feito valorosa e poeticamente! Salve!
Obrigada pela visita e comentário ao meu poema caro poeta.
Fico feliz com suas palavras sempre muito gentis.
Abçs poéticos de Veraiz Souza
Parabéns, amiga!
Grata poeta Virgolino pela visita.
Abraços de Veraiz Souza
Parabéns, Veraiz!!!!
Lindo esse poema. Destaque bem merecido. Eu acho triste um povo tão lindo, tão valente,
com tradições tão lindas ser escravizado. Quando leio esse poema fico triste por esse
pesadelo de nossa História. Mas conforme o poeta Frederico comentou logo abaixo, "as palavras jamais nascem escravas"
são livres e soltas como os sonhos.
Mais uma vez Veraiz: Parabéns! Beijos poéticos no coração.
Grata Sandra Godoy pela visita e comentário ao meu poema.
Abs poéticos de Veraiz Souza
Grata pela visita e comentário ao meu poema, caro poeta Frederico de Castro
Abçs poéticos de Veraiz Souza
Um poema colorindo a vida e a genética
das palavras que jamais nascem escravas
LINDO, meus aplausos
FC
É uma honra ter a visita da CPP á minha página e ao meu poema.
Grata a todos.
Abçs poéticos de Veraiz Souza
Show de poema, Veraiz!
Parabéns!
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