Beijam-se os montes
Beijam-se os montes ao cair da noite
por amores perdidos que ali passaram
ventos cortantes abrem suas bocas
e deixam marcas que em tempos amaram.
Amaram-se eternamente
naquelas escarpas escaldantes
com os seus corpos desnudados
são agora montes e dois amantes.
E as marcas do tempo ficam para sempre
mesmo em pedra firme e tempo quente
porque do amor o vento não esquece
escava beijos que são para sempre.
E na tentativa de querer beijar
chega a sombra de mansinho
sobre o monte a querer sonhar
repousa a boca com um beijinho.
Cristina Ivens Duarte
por amores perdidos que ali passaram
ventos cortantes abrem suas bocas
e deixam marcas que em tempos amaram.
Amaram-se eternamente
naquelas escarpas escaldantes
com os seus corpos desnudados
são agora montes e dois amantes.
E as marcas do tempo ficam para sempre
mesmo em pedra firme e tempo quente
porque do amor o vento não esquece
escava beijos que são para sempre.
E na tentativa de querer beijar
chega a sombra de mansinho
sobre o monte a querer sonhar
repousa a boca com um beijinho.
Cristina Ivens Duarte
Comentários
Obrigada cara amiga, beijinho.
Grata amiga, beijinho.
Na orografia da vida eis um poema
do tamanho de uma montanha
Lindo
FC
obrigada, FC, abraço.