De repente a dor se esquiva
Vagarosamente num desfile de ais
E do pranto entoado em umbrais
Surge leve o perfume de oliva.
De repente a alma fez-se brisa
Silenciosa e azul como o céu
E da ferida antiga fez-se mel
Aliviando a tortura num sorriso.
De repente a vida fez-se bruma
Indefinida num percurso ocioso
E o destino voraz malicioso
Suga o brilho dos lábios e consuma.
Sandra Medina de Souza
Comentários
Belíssima poesia!
Todo é oscuro e triste, até que o amor troca em luz e alegría.
Belo demais, querida Sandra.
Muito bom .
Beijos!
Lindo poema ... Parabéns!