Oh! Caminhada de emoções, doridas,
Sagrada viagem que fere a alma,
Pés calejados cansados da vida,
Oh! Madrugada só tu me acalma.
Distante do ontem tão imprevisível
Quisera poder viver de quimeras,
Soltar minha essência, meu corpo e meu riso,
Fazer do inverno minha primavera.
Mas como caminho neste descaminho
O frio da alma me faz um carinho
Na sombra perdida o meu coração.
E, assim, calejada em meu alvorecer,
Sigo as badaladas e encontro prazer
Nos atalhos nutridos de pura ilusão.
Sandra Medina de Souza
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