Certidão
Acordei surtado.
Perdi o controle,
Fiquei sem domínio,
Querendo ser sábio.
Não sabia ser.
Não entendia por que...
Por que ser sábio?
Olhei-me no espelho
Vi-me de costas.
Sim, de costas.
Se você não entende,
Por que quer saber?
Saber da minha loucura...
Ora bolas!
Sou fruto do deserto,
Pouco procurado,
Sou ardente e cítrico,
Porém sou forte,
Mas poucos
Sabem de mim.
Eu brotei, dei frutos
Sou sempre raro,
Sou zigoto em multiplicação,
Sou células, tecidos.
Só quem sabe definir
É capaz de entender
Que por ser poeta
Jamais posso morrer.
Sepultar-me-ão,
Porém ficarei eternamente
Na memória
Da minha história.
Virgolino Lima
Comentários
Com certeza, o poeta é eterno. Parabéns!
Obrigado, amigo Eduardo! Abraços.
Que forte!
Que intenso!
Que Belo!
Que Belo!
Mais efusivos aplausos.
: )
Obrigado, amiga! Sinto que minha poesia te toca profundamente... Isso é muito satisfatório! Abraços.
O corpo perecerá, mas a poesia viverá no tempo.
Parabéns Virgolino.
Sim, amiga Edith! Muito bom acreditar nessa "loucura" poética! Obrigado e aceite meu abraço.
Parabéns, poeta, belíssimos versos. Abraços fraternos. Paz e Luz a você!!!
Obrigado, amigo Ilario! Abraços poéticos.
Ser louco por ser poeta é a loucura mais saudável que conheço.
Parabéns pela beleza dos versos! Bjs
Obrigado amiga Marsoalex! Nós, poetas e poetisas, sabemos como é bom e gratificante a "loucura poética"... Abraços.