Na vida eu já fui andarilho errante, e fui de encontro ao tempo, tantas vezes, pastei qual ruminante em seus revezes, sulcando a grama seca, rastejante.
Na vida fiz de tudo, eu fui amante, amante de sonhar novos matizes. Assim, cair nas ilusões, deslizes, e as vezes eu chorei, chorei bastante.
Passou-se a primavera, a dulce infância, e os ciclos que eu vivi, na adolescência, marcaram meu viver, meu crescimento.
E hoje aqui me encontro na constância de recordar os ciclos da existência, em meio as vozes do meu pensamento.
Comentários
É simplesmente demais! Me ajudou a entender melhor algumas coisas a qual eu julgava fúteis.
Obrigado, Sam! Bjs
Obrigado, Flávio! Abraço aceito e retribuído. Bjs
Obrigada, Meire! Bjs
Eu é que estava com saudade de teus poéticos comentários, Mário! Obrigado, amigo! Bjs
Oi Marso, perdoa-me por deixar dois poemas, foi assim, surgiu, chegou, veio vindo e veio e aqui ficou. Belo poema. Destacado.
Tomara que toda vez que você ler um poema meu, surja dois teus tão lindos quanto estes. Obrigada! bjs
Ciclos II
Relembro a primavera em meio a chuva,
que molha minha face extenuada,
como se fosse folha amarelada,
que é toda carcomida por saúva.
Relembro meu verões, sabor de uva,
e cerro os olhos, ouço a alvorada,
e toda a luta desta caminhada,
é feito filme em tela, negra, turva.
Recordo meus outonos, me recinto,
do tempo que deixei passar por mim,
um tempo que não posso mais colher.
Agora em meu inverno, já pressinto,
as vozes da saudade em meu jardim,
na última sonata de meu ser.
Edith Lobato - 26/05/16
Ciclos
Na vida eu já fui andarilho errante,
e fui de encontro ao tempo, tantas vezes,
pastei qual ruminante em seus revezes,
sulcando a grama seca, rastejante.
Na vida fiz de tudo, eu fui amante,
amante de sonhar novos matizes.
Assim, cair nas ilusões, deslizes,
e as vezes eu chorei, chorei bastante.
Passou-se a primavera, a dulce infância,
e os ciclos que eu vivi, na adolescência,
marcaram meu viver, meu crescimento.
E hoje aqui me encontro na constância
de recordar os ciclos da existência,
em meio as vozes do meu pensamento.
Edith Lobato - 26/06/16
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