Fechei os olhos para o sol,
sem consciência ou intenção,
deixei de ser um girassol,
sem perspectiva ou visão.
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Ninguém sente a minha falta,
só eu sei que eu existo,
a solidão é que me mata,
peço socorro ao meu Cristo.
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Ás paredes me confesso,
de como a minha alma se sente,
toda virada do avesso,
que o meu olhar nunca mente.
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Meu argumento tem substancia,
para muitos é infundado,
é apenas circunstancia,
de um coração amargurado.
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Só sabem o que é batimento,
de um corpo em sobressalto,
quando já não há sentimento,
e a alma grita bem alto.
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Oh! Deus todo poderoso...
tira-me desta agonia,
não é desgosto amoroso,
é melro que não pia.
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Cristina Maria Afonso Ivens Duarte
Comentários
Muito linda sua inspiração, Cristina!
Um poema lindo com rimas muito precisas! Bjs.
Obrigada Mena pelo seu caloroso comentário. Beijinho
Obrigada querida Safira, ficou lindo, beijinho.
Obrigada Marso pelo caloroso comentário, beijo
Momentos difíciles, mas também necesarios na Vida.
Na solidão nos conhecemos melhor...
Belissima imagem, espectacular, amada Cris.
Parabéns!
Abraços