Degredo

Adeus, belo rincão, amado e querido

Sobre ti, jamais, nunca, tinha escrito

O desarrimo, nunca foi descrito

Meu desamparo, foi bem dolorido.

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Ficar na plaga, tinha preferido

Na lista do abandono, não havia inscrito

Por força maior, fui sem dó proscrito

Sem nunca em nada, ter interferido.

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Abandonou-me, amigos e parceiros

Gente por mim, amadas e queridas

Doeria menos, se fossem terceiros.

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Eu busco salvação, terras garridas

Bem longe do mal, dos arruaceiros

Paz, alento, serão sim, adquiridas.

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ILARIO MOREIRA

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05/01/2017

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Comentários

  • This reply was deleted.
    • Obrigado, poetisa, fico grato pela visita e comentário. Abraços, paz e Luz!!!

  • O adequado trabalho, a ampla sensibilidade aqui encontrada me atingiu.

    • Obrigado, poeta amigo, você é muito gentil, fico envaidecido com sua palavras. Abraços, paz e Luz!!!

  • Parabéns poeta Ilario sensacional
    • Obrigado, poetisa, pela visita, comentário e pela amizade. Abraços, paz e Luz!!!

  • 3653737?profile=original

    • Obrigado, poetisa, suas palavras massageiam meu Ego, fico grato a ti. Abraços, paz e Luz!!!

  • Certamente, quando se procura outro caminho, as perspectivas são melhores.

    Parabéns! Lindo poema!

    Destacado!

    • Obrigado, poetisa amiga, você é muito gentil e, que realmente venham coisas melhores no porvir. Abraços, paz e Luz!!!

  • Paz e alento caro poeta

    que sejam os bens mais adquiridos

    Abraço fraterno

    FC

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