Revelaste que me amavas
Mas cedo o amor acabou
Rompeste nossas amarras
Teu coração me abandonou
Fiquei tonto, abobalhado
Busquei motivo, razão
Inúteis meus devaneios
Decifrar-te é impossível
Já que és diferenciada
És eterna e finita
Tangível e abstrata
Mas de uma coisa estou certo
És mulher desassombrada
F.J.Távora
Comentários
Parabéns, poeta, poema lindo, primoroso, adorei. Abraços, paz e Luz!!!
Obrigado caro poeta. Seus comentários muito enobrecem meu trabalho poético.
Linda é a figura da bonequinha travessa que você anexou, exalando corações por todos os olhos e poros do corpo.Adorei.
Safira, como ficou charmosa a roupagem dada por você à minha poesia.Deixou de ter vestimenta simplória e passou a vestir roupa de gala.Muito obrigado.
Os elogios que você recebe a cada dia são poucos para o seu excelente trabalho. Tudo minuciosamente escrito, e exibido com incrível bom gosto.
Seus comentários, amigo SAM, são um estímulo para que continue a transportar para o papel os sentimentos que me acodem a alma.
Muito bonito o jogo de palavras opositivas - retrato da complexidade humana (em especial, da feminina, que nos absorve)! Vai-se lendo e vai se reconhecendo a descrição da mulher e das emoções que ela causa! Muito bonito o poema!!!
Muito oportuno e apropriado seu abalizado comentário sobre minha singela poesia. O mérito da poesia talvez deva ser creditado mais ao tema em si que à forma. Feliz com sua presença em minha modesta página.
Pois é, cara poeta. A mulher sempre será tudo o que se pode imaginar, e ainda mais alguma coisa para nos confundir.