Declaração
A noite voa, a madrugada chora,
E chora, sim, minha alma sem despeito,
Mas chora pelo vosso amor que aflora,
E jorra qual o mel dentro em meu peito.
Meu corpo em febre a repousar no leito,
Exposto à sombra esguia da aurora,
Escuta teu cantar lindo e perfeito,
No sicilar da brisa que há lá fora.
Não sabes que por ti nos sonhos meus,
O amor que nutro até faria Zeus,
Doar o Grande Olimpo para tê-lo.
Nos teus olores meu ser se derrama,
E vai feliz na corte desta rama,
Beber na sazonal fonte do amor.
Edith Lobato – 05/06/14
Comentários
Marcos, já te disse que teus sonetos encantam pela
precisão das rimas, da escolha das palavras e pelos
temas abordados. Ler-te é aprender contigo essa Arte
de suscitar emoções, de encantar a alma! Bjs.
Bravo!
Oi Nieves querida, adorei a visita cheia de flores. Bjs, Marcos.
Oi Maria Helena, é uma honra e um grande prazer receber a tua linda visita e comentário tão gentil em minha humilde página. Ah, minha cara, não me considero um poeta mas, tão somente um reles aprendiz das letras. Bjs, Marcos.
Belíssimo, soneto!
Marcos, eu postei um soneto, que casa perfeitamente bem como resposta para o teu, então estou deixando aqui para, dueto.
Edith querida...
Teu soneto brilha
Por cegar a vista,
Sois da luz, a filha,
A verve do artista.
(Marcos)
Meus aplausos seriam pouco para esta obra espetacular, assim, me reclino em respeito e admiração. Meus parabéns querida. Meus pobres versos se sentem engrandecidos na presença dos teus! Beijos, Marcos.
Gostei dos versinhos, obrigada Marcos. Para um aprendiz o trem flutua e não é é trilhos é linhas náuticas. Bjs