Dissolver em Prantos

Dissolver em prantos

Dilacerante presságio que pressinto
ondas malignas de absurda destruição
neste imenso covil de lobos famintos
feras malditas espreitam na escuridão

Forjado como aço são corações nefastos
no fel destes olhares a maldade escorre
tão profundo ódio pelos motivos gastos
é turba de demônios preparando o corre

Os caninos pontiagudo perfurando as faces
os céus cuspindo fogo em raios malignos
fronteiras derrubadas imperando o impasse
lados contrapostos face aos seus destinos

Peço que me perdoe por desejá-la tanto
navego nos absurdos do meu pensar sem rumo
crio demônios de ventos para meu desencanto
quero matar desejos e dissolver-me em prantos.

Alexandre

 

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Alexandre

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Comentários

  • 3632277?profile=original

  • 3631862?profile=originalPoema grandioso! Forte e violento, mas muito verdadeiro. Lindo e lírico. Visceral. Parabéns!

  • Bravo, poeta! Lindo poema, lindos versos! Bjs.

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