E a estrela brilhou
Numa infinita espera
Percebi como andarilho
As estrelas opacas à espera
Da magia de seu brilho...
Fitei o céu em desatino
E verti gotas de saudade
Do meu anjo pequenino
Que procurava debalde...
Antes da estrela vespertina
Tudo era triste e cinzento
Corpo isolado, cerrada cortina
Momentânea paz no aposento...
E não se via em algum lugar
Do distante firmamento
Um esmaecido e suave piscar
Porque na terra era só lamento...
Num instante, uma mão angelical
Reacendeu o brilho nos astros opacos
Que se estendeu no etéreo manto
A luz resplandecente dos astros...
E a minha estrela refletiu seu brilho
Na face pálida, esquálida, em pranto
Da mulher que trazia no colo o filho
Para saudar a Ave Maria co’um canto...
Mena Azevedo
Comentários
É verdade, Adria! Muito obrigada pela sua presença! Feliz semana! Bjs.
Querida Nieves, muito obrigada! Excelente semana! Bjs.
Obrigada, querida Edith! Bjs. Ótima semana!
Muito lindo, querida. Adorei ler. Poema de uma ternura encantadora.
Feliz semana