Em desolação
Descortinou-se um novo horizonte
À minha janela recém aberta
E uma aragem que vem de longe
Flui pela alcova já deserta...
Vislumbro na larga campina
Um roseiral, cujas rosas amarelas
Entreabertas, recebem da neblina
Um colar de gotas quais pérolas...
Gotas de orvalho nos meus olhos tristes
Fizeram-me lembrar dos teus olhos ternos
Nesse momento a comoção não resiste
Fecho a janela; cá dentro é só inverno...
Mena Azevedo
Comentários
Obrigada Nieves! Bjs.
Obrigada, Edith! Bjs.
Todos nós, em algum momento nos encontramos em desolação, momento em que nos sentimos densos, igual o inverno, mas é um período, talvez um pouco mais de maturação da alma. Lindo poema, Mena.
Parabéns!
Destacado!
Muito obrigada, Ilário! Grande abraço!
Oi Vera, muito obrigada pela visita! Bjs.
Muito obrigada, Elaine! Bjs.
Belo poema, poetisa, versos lindos, gostosos de se ler... Abraços, paz e Luz!!!
Lindo poema Mena Azevedo, querida poeta.
Verdade, quando o amor nos entristece, dentro de nós fica o inverno.
E como demora para voltar a Primavera, não é?
Amei, parabéns e abçs poéticos de Veraiz Souza