Dama que alguém procura
Vejo-te ao longe, distante...
Tenho caminhado sem rumo
Pelo caminho, como errante...
Em busca de minha cura
Colhendo flores minguantes...
Na estrada, de mim sumo
Buscando um elixir de amantes...
As noites tem-se feito longas
Saudades me trazem lembranças toscas
A madrugada tem sido companheira
Desta alma errante e sorrateira...
Gostaria de dizer-lhe sem delongas
Faco de ti minha companheira fiel
O que me aflige de sobremaneira
Conto-lhe o que em minh'alma carrego...
Não se onde sera minha parada
Levo-te comigo, ao meu lado...
Se próxima ou distante
Tenho em ti a companheira sonhada...
Só sei que sou figura errante
Caminho a esmo, pelas madrugadas...
Desculpe se falo pouco, quase nada
Solitário, sigo minha sina
Tuas palavras me dão alento
Carrego a dor, o desalento
Mas o amor foi-se com o vento
E talvez, contigo, o amor volte... Sedento!!
Marcio Rufino Barbosa 14/05/16
Maria Angelica de Oliveira 25/05/16
Comentários
Aplausos aplausos mil amei bjd
Não posso somente falar de suas habilidades, que são extraordinárias, além disso, de cordialidade e carisma em ambos os poetas no entrelace. Parabéns Maria Angélica- Parabéns Rufino!
Obrigada Sam!!
Eita, que bom e belissimo entrelaçe, amigos queridos, Angélica e Marcio!
Um casamento perfeito dos versos num grande poema!
Parabéns.
Beijos!
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Obrigada Nieves por teu carinho!!!
Obrigada Meire!!