Escribe, poeta.

.

Escribe, poeta.

 Aunque no haya luna ni noche de estrellas,

o sin amaneceres de soles radiantes.

 Cuando calle el mundo. Cuando griten guerra.

No dejes que nada enmudezca tu alma...

.

 Escribe, poeta.

Con la luna llena y con el mar en calma.

 O cuando las tormentas festejen la vida.

O si se seca el campo o cuando no hay floresta,

 dejando tu rastro de amor y esperanza...

 .

Escribe, poeta.

 Con cada dolor que estrangula el pecho

y lágrimas vertidas en silencio, yertas...

Temores y anhelos. Amores y fiestas.

En partos dolientes cuando el mal acecha.

.

Escribe, poeta.

 Métete en las pieles que se arrugan secas.

 Dibuja tus versos con palabras nuevas

cuando el sentimiento llega por sorpresa

 y te deja ausente, solitaria, hueca...

 Escribe, poeta.

.

Nieves Merino Guerra

05 de noviembre de 2015 

 

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Nieves

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Comentários

  • Espetáculo! Parabéns pela inspiração, maga, ficou lindo o poema.

    3587387?profile=original

    • Obrigada, amada meiga.

       Eres um céu.

       Beijos e melhor fim de semana!

       3587206?profile=original

  • Tão lindo, Nieves, este teu apelo ao poeta!

    Escreve, poeta! Um encantamento

    de poesia, querida amiga! Bjs.

    • 3587206?profile=original

    • Muito obrigada, minha amada Mena.

       E graças a que escrevemos sobrevivemos.... rsrsrsr

       Beijos, meu ceu.

       3587206?profile=original

  • Aplausos poetisa Fantástico abraços querida poetisa

    • Muitissimo obrigada, querida Meire!

       Beijos!

      3587206?profile=original

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