Procuro retirar da forma
Espaços vazios.
Como estar numa sala
Olhando arestas imaginárias
Cheias de realidades invisíveis.
Onde não há memória
Porque nada se criou ali,
Além de teias e desejos,
Contornos viajantes
Através olhares táteis;
Da dureza da matéria
À sedução da luz.
Criação que nada se espera,
A não ser,
Esquecer da própria materialidade.
Imagem e poema de Airton Parra Sobreira
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Comentários
Quando esquecemos a materialidade mergulhamos na arte. Lindíssimo! Bjs
Grato, Angélica!
Parabéns e que Deus continue dando-lhe essa inspiração.
Obrigado!
Parabéns, poeta, poema lindo, obra belíssima. Abraços, paz e Luz!!!
Grato!