"EXTREMIDADE OPOSTA”
Sinto,
no farfalhar do vento
teus cabelos revoando
como se tocassem meu coração.
Minha alma, feliz
chega extremidade oposta
como conquista conquistada
entre soluços e beijos.
Sou a peça inacabada
de uma estátua sem fim
que, no entrelaçar da saudade,
saboreia seus sentimentos.
Sou a vida revida
num instante qualquer
buscando-te, achando-te
para nunca mais perder-te.
Júlio Cesar - JC BRIDON
Comentários
Quanto mais se vive se busca a vida. Lindos versos, Julio. Parabéns!
Quando o sentimento é intenso, extrapola os versos e voa... E o leitor vai junto pra onde a poesia o levar. Lindíssimo! Bjs