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São tênues, os bem querer da vida
Suas juras são falsas, sim, perfídia
Que nos enganam, é cruel covardia
Restando o penar, sofrer, sobrevida.
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É burla, trapaça, vil e atrevida
E com belas palavras e picardia
Não tem limites, sua insana ousadia
A mentira, nos deixa comovida.
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Hoje esse engodo, fácil desbarato
Mas, aprendi com dor, dificuldade
E busco proteção, neste aparato.
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Carrego cicatrizes, saudade
A aventura me deixou timorato
Porém, dispenso pena ou piedade.
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ILARIO MOREIRA
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02/02/2017
Comentários
Caro poeta, meus parabéns pelo poema. A alma humana por vezes pode ser muito vil e mesquinha... triste mas é verdade. Abraços, Marcos.
Belo poema de instrospeção caro amigo. Como diria Freidrich Nietzsche - Falsos valores e palavras ilusórias: são estes os piores
monstros para os mortais
Abraço fraterno
FC
Um versejar expressivo e decidido em seu final.Parabéns
Obrigado, poetisa amiga, suas palavras deixam-me envaidecido. Abraços, paz e Luz!!!
Obrigado, poetisa amiga, fico grato a ti, pela visita e comentário. Abraços, paz e Luz!!!
Como sempre chegando com atraso, mas me fazendo presente, na medida do possível. Parabéns seus trabalhos edificam essa Casa.
Obrigado, amigo poeta, fico grato a ti pela visita e comentário...Abraços, paz e Luz!!!
Obrigado, poetisa da Rosa, você como sempre é gentil... Abraços, paz e Luz!!!