Fogo Ardente
Pensando estar num inferno
a labareda queimava mas, não ardia
era o teu corpo encostado ao meu
era o cheiro da tua ousadia.
Consumia-me lentamente
até entrar em devaneio
eram pingos de suor quente
provocado pelos teus seios.
Já meio cego pelo fumo
molhei os meus olhos na tua boca
contorcido serrei o punho
despi toda a tua roupa.
Embora parecendo extinto
ainda pairavam cinzas escaldantes
que devorei como um faminto
as tuas ancas estonteantes.
Vorazmente te possuí
deixando o incêndio apagado
só mais tarde é que me apercebi
a tua pele com um aspecto empolado.
Queimei-te com o meu amor
fiquei cego de desejo
não dei conta do calor
que pode provocar um beijo.
Cristina Maria Afonso Ivens Duarte
a labareda queimava mas, não ardia
era o teu corpo encostado ao meu
era o cheiro da tua ousadia.
Consumia-me lentamente
até entrar em devaneio
eram pingos de suor quente
provocado pelos teus seios.
Já meio cego pelo fumo
molhei os meus olhos na tua boca
contorcido serrei o punho
despi toda a tua roupa.
Embora parecendo extinto
ainda pairavam cinzas escaldantes
que devorei como um faminto
as tuas ancas estonteantes.
Vorazmente te possuí
deixando o incêndio apagado
só mais tarde é que me apercebi
a tua pele com um aspecto empolado.
Queimei-te com o meu amor
fiquei cego de desejo
não dei conta do calor
que pode provocar um beijo.
Cristina Maria Afonso Ivens Duarte
Comentários
Grata amiga, beijinho
Nossa, Cristina, que bom!
Fica mais que inspirada, amiga!
Como diz os andaluces...
"Ozú, que caló!!
rsrsrs
Mais que bom e sensual, poetaza.
Gosto quando troca o rol...
Também gosto fazer isso...
Beijos
Grata amiga beijinho
Quanta sensualidade muito encantador.Aplausos! abraços
Lindo e de uma sensualidade discreta! Encantou-me! Bjs.