É dor doída essa dor que ora me invade
Dor advinda toda ela de um querer
A me levar pra dentro do mar da saudade
De tanta que é a dor tamanha a me doer
É dor doída e dói demais bem lá no fundo
Que minh’alma ainda que calma faz suas preces
E com a calma toda desse e d’outro mundo
Em mim, a dor, ela de mim se fortalece
É dor doída e não há dor que possa ser
Maior que a dor dessa saudade que é tão minha
Dor que eu sabia ao senti-la por me saber
Quando a sorrir-me sorrisos de fotografia
"Oh, essa é a dor que minha mãe por mim sentia!"
(Petronio)
Comentários
De doer e encantar a alma. Quantas falta essa pessoa faz na vida.
Lindo, lindo, poema.
Destacado!