Fuga

Havia em seu olhar um mistério

Que disfarçava o vácuo coração

Pequena criança subalterna

Enterrada pelas próprias mãos.

 

Fugindo das tramas da vida

Casulo se fez moradia

Estação de abrolhos sentida

No fundo da alma agonia.

 

Rebelde em seus pensamentos

Defesa que arde no peito

Inocência em falecimento.

 

Semblante de rosa esmorecida

Regada com dor em seu leito

Um anjo de asas caídas.

Sandra Medina de Souza_

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