GUARDIÃ
Aquela dor antiga e pungente,que ela sente
Caminha com ela entre dois altos paredões
Num corredor estreito e frio,onde se ressente
Dentro dela bem guardados,batem seis corações
Está cansada,alquebrada,já não tem o mesmo vigor
O corredor forma um labirinto,do qual não consegue sair
Se esforça a carregar os seis corações,para lhes diminuir a dor
A maior parte da carga leva sozinha,as pernas dobram prestes a cair
Seus olhos gritam enevoados,procurando no fim a Luz.
Tateia enxergando com os dedos a solidão dos paredões
Que lhe sufocam,impedindo de ouvir a esperança que reluz.
E os séculos se arrastam,em cada dolorosa hora
A esperança de livrar-se da dor torna-se um espectro
Mas ela não para,pois a dor dos seis corações,dentro dela ainda mora
Comentários
Voltarei sempre para ler tudo que ainda não li.
Receba os meus sinceros aplausos.
Um gótico muito lindo. Parabéns!
Que linda arte.
Á dor de um coração já é difícil, imagine de seis? Um gótico maravilhoso, Marize! Parabéns! Bjs