Devaneando vou pelas calçadas da vida
Faço versos e canto para a minha amada
Mesmo após uma triste e cruel despedida
Continuo sorvendo seu amor na madrugada
Eu renuncio ao convite da estrela cadente
E dialogo com os astros na noite embutidos
O vento nos ciprestes, uma música plangente
O farfalhar das árvores um rangente gemido
Sigo sozinho meu destino por Deus já traçado
A lua grandiosa e bela, levo-a dentro da palma
E tomo o rumo a esmo, e totalmente ignorado
Enquanto a noite me permanece gélida e calma
Eu transcorro de norte a sul sem ser perturbado
Ah! E imagino o teu riso afagando a minha alma...
Rui Paiva
Comentários
Lindo poema Rui, Soneto escrito no estilo clássico. Parabéns pelo lirismo de teus versos.
Destacado!
Imagino e agora leio em seus belos versos dedicados à amada!...
Sigo sozinho meu destino por Deus já traçado... este traçado não tem erro, Abraços e parabéns pela poesia!
Vejo o amigo menestrel como um condor em pleno voo pelas cordilheiras da inspiração. Tô certo ou tô errado? Quando eu crescer, ainda quero ser um condor igual a você!
Oi Rui, devaneando pelas esquinas dos teus versos vou me encantando...show! Aplausos meus!
Ai Rui... quanta ternura e delicadeza!
Sua amada deve estar flutuando de alegria !
Abraços, poeta!
:)
Que enredo soberbo, parabéns amigo Rui, beijinho
Que romântico. E como disse S. Freud : " O pensamento é o ensaio da ação"...Que sua imaginação torne-se realidade.