Incertezas
Porque parece tudo tão incerto
Mesmo quando fazemos tudo certo
Dúvidas nos maltratam
Esmorecem nossos corpos
Piram as nossas mentes
Desolados...
Adormecemos lentamente
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Às vezes os degraus insinuam-nos a subir
Olhos atentos em compasso com o cansaço,
empurram-nos até o andar de cima.
Já cansados e descalçados alcançamos o topo
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O medo nos afrontam...
Quando pensamos nas descidas
Covardemente nos ocultamos
Fechamos a porta...
Adormecemos outra vez!
Comentários
Parabéns, Selda! Versos deslumbrantes! Bjs
Às vezes, quando fechamos portas, não significa covardia e sim medo de sofrer novamente, mas é ai que nos enganamos, pois as amadurecemos em grande parte com os sofrimentos.
Reflexivos versos, Selda. Parabéns!