Lamento
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Ah! Que lamento é esse que chega de mansinho
Faz com lágrimas rolem soltas pela face?
O coração se aperta no peito, sofre!
Dia após dia, caminhando como uma alma vazia
Que tenta e tenta, em vão, encontrar um porto...
As alegrias esvaem-se, como areias por entre os dedos...
A solidão tem-se tornado uma companheira rotineira
E fazem meus pensamentos, antes felizes, agora lembranças tristes
Que me esforço para manter fora de minha vida, fora de minha alma...
Esse lamento finda minhas forças! Abate minha travessia!
Meus passos tornam-se lentos, o vigor já não se faz presente...
Vejo-me num turbilhão de sentimentos contraditórios e doídos
Que vagam como espadas apontadas para meu coração...
E assim as lágrimas,agora, tentam em vão ser o bálsamo que alivia,
E o silêncio se mostra imenso... escuto o seu som... antes imperceptível
E agora domina meus dias, minhas horas cheias de sentimentos vazios.
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Maria Angélica de Oliveira - 31/07/17
Comentários
Parabéns, poetisa amiga, poema lindo, primoroso, adorei. Abraços, paz e Luz!!!
Obrigada Ilário.
Safiraaaaaaaaaaaa!!!! Belíssimo!!!!!!!!!!! Brigaduuuuuuuuuu!!!
Parabéns, Angelica.
Destacado.
Obrigada Edith.
Obrigada Marso!