A tarde sofre de solidão
Os transeuntes não há
Asilados em sua prisão
Temem arma crua e má
O bandido está à espreita
De olho no seu capital
Nem um só vintém rejeita
Males detém grande cabedal
Regem a orquestra da vida
Maestros a batuta é punhal
Ou o cano longo é divertida
Ocasião para praticar o mal
Somos cativos da maldade
Que impera nos quadrantes
Triste, cruel e dura realidade
Destoa de tempos distantes
Rui Paiva
Comentários
falta de segurança nos deixa frágeis e impotentes diante da violência.
Parabéns pelo poema que nos leva a refletir num grande e grave problema social.