Mãe.

Mãe.

Mãe, ser primo da natureza viva.
Entre os braços do Deus Pai Celeste;
Cria no ventre.Almas pro universo,
Tal como a uva pro vinho.
Embebendo as dores do parto ceso.

Dando passos da sua, soberania alta e divina.
Do medo que se conhece na terra!"
Mãe, menina, mulher!Ato lírico...E bizantino.
Na alma-,Misericórdia, vinda e prometida.
Como o chão, batido da velha mortalha.

Mãe!Que minha alma reconhece tirana.
Céu, Inferno-,E um mundo atalante.
Sê, teus jasmins, Amam-te?'
Trilho é o teu perfume-
-Atante de estrelas,-Amada pelos filhos.
Desenhada por cada manhã, na vera e vil magia.

Rosa, pulha entre a dina face escrava.
Teu beijo é néctar-E alimento de Flores.
Calando orvalhos na tulha cinzada.
Pois a hora, lhe torna primazia,
No céu, em vida e numa fiel calicantina dourada.
Réu a morte, curvada nos teus seios.
Tomando Luz...E um gole de prudência.

Conhecendo tua alma como dama maior'
'havendo o espírito.Na beleza,
Eh~Que por lindo?Isa sobre frieza.
Na era de um Deus Calil!
Lavrando os pés de sacerdotisa.

Mãe, que minha face vê, ordinária?
As vísceras, do caminho, são secundários.
Deixados nas ulas da primavera, o sossego.
Raiando o silêncio dum menino quera pastoril!
Nas vinhetas dos pássaros e dos anjos.

De harmônica lírica à virgem escondida.
Sentindo, as estações do memento.
Como a mais linda deusa efêmera!"
"Ó voz, que sai do peito?' 
Como é linda esta egéria rosa negra!" 

Dopando meus suspiros, neste outeiro fado!"
Procurando paz e vida, em bençãos.
Igual toda sombra na noite imprudente.
Abrindo caminhos, e a voz sobre ela.
Neste manto, que vem de tu Ó Senhor; 
Nas margens dos querubins da vida,
À face, de toda mãe, menina, mulher.

Ednaldo F. Santos

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amor, chuva, vida, louco, desejo

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