Temo encontros com muitas falas e alaridos
E de mentiras tão bem contadas
Temo o encontro de amores bandidos
E de palavras que são ditas impensadas
Temo a escuridão de palavras e sentimentos,
E que tanto me apavoram
Que me fazem acreditar por um momento
Mas que depois me devoram
Quero a claridade de um ser transparente
Penumbra só na hora do amar
Onde não haja escuridão, entre a gente
Que me ceguem e eu tenha que procurar
Tenho medo da insinceridade
Não quero temer o depois
Não admito mentiras e inverdades
Nesse mundo de nós dois
Não temo a verdade
Só quero caminhar firme, com os meus pés
Atracar no Porto de uma cidade
Com segurança no convés
Tenho medo do desconhecido
Que quando vem me consolar
Diz que é meu amigo
Mas que por trás está a me apunhalar
Ah, preciso afastar esse medo
Encará-lo diante de mim
Desvendar esse segredo
E colocar de vez, nele um fim
Sandra Leone
Comentários
O medo parece mais uma precaução dentro da pessoa, embora se constitua pedra para a realização de muitos sonhos.
Parabéns,e Destacado!
Emoções intensas e autênticas jamais deixarão de serem contemporâneas.
Verdade amigo.. grato pela visita
Querida Safira ficou lindo...
Obrigada poeta Rui, pelo comentário...Bjos