.
Hiela en la noche oscura.
El frío corta el aire.
Ligeros copos de nieve bañan al cálido violín...
.
Desgarras con tenacidad notas melancólicas
blanqueados tus cabellos invernales.
.
Te abrigas en aquella esquina -sin notarme-
con ojos cerrados, embebidos de tristeza.
¡Cuántos años vividos, caminos cansados,
dulces, acompasados, acompañado por ella!
.
Se fue...
Ausencia irremediable que te horada
y te escondes soñándola a tu lado
llorando música serena con el alma encallecida.
.
Nieva...
Nieva en la noche, en tu corazón, en tu recuerdo
y en tu violín, salpicando arco, madera y cuerdas.
.
Pasan las horas.
Es madrugada.
Escucho el diálogo enamorado con la vida que adormeces.
.
Un encuentro místico acontece a través del Universo
la palpas, besas, abrazas...
Nada existe alrededor.
.
Cantan el violín y tú.
Llora el aura emocionada abrigando la memoria
al calor de una elegía susurrada en calma.
.
No hay palabras.
Rompen la noche lágrimas heladas
cuajadas en los telares de esas notas desgranadas
.
No me ves.
No me sientes.
Ni a la brisa transparente.
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Suena para mi la melodía sagrada de tu violín
Nieves María Merino Guerra
Gran Canaria - España
15-08-2015
Tradução aproximada ao portugués.
Vossas indulgencias com meus erros.
MELANCÓLICA CHAMADA
.
Gela na noite escura.
O frío curte o ár
Flocos leves de neve banham ao cálido violino ...
.
Rasga com tenacidade notas melancólicas
embranquecendo seus cabelos invernãis.
.
Você se acalenta naquele canto sem notarme
- com olhos fechados, embêbados de tristeza-.
¡Quantos anos viveu nos caminhos cansados,
doces, abussolados, acompanhado por ela!
.
Se foi...
ausência irremediável que lhe perfura
e se esconde sonhándo-lha ao seu lado
chorando música serena com a alma calejada.
.
Nieva ...
Nieva à noite, em seu coração, em sua lembrança.
No seu violino, no arco, salpica madeira e cordas.
.
As horas passam.
É madrugada
Ouviu o diálogo enamorado com a vida que adormece.
.
Um encontro místico ocorre por todo o Universo
Lha palpas, beijas, abraças ...
Nada existe ao redor.
.
Canta o violino e você...
Chora a aura emocionada acalentando sua memória
ao calor de uma elegia sussurrada em calma.
.
Não há palavras.
Quebram a noite lágrimas geadas
coalhado nos teares de essas notas debulhadas .
.
Não me vê.
Não me sinte.
Nem a brisa transparente.
.
Parece-me que sõa para mim
a melodia sagrada do seu violino
.
Nieves
16 agosto 2016
Comentários
Lindoooooooooooooo mesmo. Obrigada pela tradução.
Muitissimo obrigada, amada Marta.
Beijos!
Muito obrigada, meu anjo amado e bom.
Beijos
Alguém pode traduzir pra mim? Ou me dizer como eu posso fazer pra traduzir? Parece muito lindo.
Marta amada, tem aqui sua tradução...
Amada Marta...
Meu portugues deixa muito que desejar e com segurança minha tradução terá muitas falhas, erros.
Vou tentar, mas não sei se vou conseguir publicar...
Porque tirei horas tentando comentar aos outros ou agradecer aquí, e não consigo.
... Aquí va...
E se corrige meus erros, agradezco demais, amiga linda.
Beijos e mais que obrigada, meu doce bom.
E sem não consigo... , tento deixar no post também.
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MELANCÓLICA CHAMADA
.
Gela na noite escura.
O frío curte o ár
Flocos leves de neve banham ao cálido violino ...
.
Rasga com tenacidade notas melancólicas
embranquecindo seus cabelos invernãis.
.
Você se acalenta naquele canto sem notarme
- com olhos fechados, embêbados de tristeza-.
¡Quantos anos viveu nos caminhos cansados,
doces, abussolados, acompanhado por ela!
.
Se foi...
ausência irremediável que lhe perfura
e se esconde sonhándo-lha ao seu lado
chorando música serena com a alma calejada.
.
Nieva ...
Nieva à noite, em seu coração, em sua lembrança.
No seu violino, no arco, salpica madeira e cordas.
.
As horas passam.
É madrugada
Ouviu o diálogo enamorado com a vida que adormece.
.
Um encontro místico ocorre por todo o Universo
Lha palpas, beijas, abraças ...
Nada existe ao redor.
.
Canta o violino e você...
Chora a aura emocionada acalentando sua memória
ao calor de uma elegia sussurrada em calma.
.
Não há palavras.
Quebram a noite lágrimas geadas
coalhado nos teares de essas notas debulhadas .
.
Não me vê.
Não me sinte.
Nem a brisa transparente.
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Parece-me que sõa para mim
a melodia sagrada do seu violino
Beijos, linda.
Poema de grande beleza, querida Nieves. Esta é a canção do violino da vida, nem sempre, a canção sai com as harmoniosas e, é por isto que existem os tons de melancolia. Lindíssimo.
Pois é, meiga amada.
Faz um ano desste poema, ¡e cómo são as coisas!
Apenas umos minutos e tudo se volta ao invés...
Daria o que fosse por ter agora o que tinha, e não me refiero a "cosas"...
Naquele momento tinha motivos fortes de melancolía...
Agora são outros somados aqueles, indescriptívels.
Mas nesstos momentos, aprecio mais todo o que tinha faz um ano.
Agora não teria que "imaginar" tanto uma historia.
Tal vez escreveria algo muito mais melancólico e forte.
Tudo é relativo nesta vida.
Notas harmoniosas há de todas ás cores.
A melancolía e muito mais que profunda tristeça.
Só a música pode expresar-la...
Ou o mais absoluto silêncio.
É um estado muito doente da alma, desesperança com a dor em seu estado mais puro.
Muito obrigada, amada minha.
E pelas artes belissimas das outras, que não consigo comentar pelo agora.
Te amo demais.
Cuida-te muito, irmã da alma.
Mil beijos.
Um poema com tons de melancolia mas de muita beleza nos versos.Divino!