Mistérios
Vestiu-se de luto o amor em saudades,
Imerso nas sombras de muitas lembranças,
Suspensas no tempo em babel de esperanças,
Abriu-se crateras no lar das verdades.
Mistérios rasgaram as noites e tardes,
Na double cortina de pura alianças;
Viveram ilusões feito tenras crianças,
E a Ursa quedou-se no mar das vaidades.
Na inglória da dor consumindo minh’alma,
Do fundo do fosso pautei meu regresso,
E, assim, renasci desses mares de dor.
Na luz da poesia busquei minha calma,
E em pleno galope no dorso do verso
Eu bem fiz nascer esta lira de amor.
Edith Lobato – 13/04/16
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Comentários
Fantástico e exuberante excelente trabalho ameii bjs
Belíssimo soneto! Bjs.
Excepcional amei bjs aplausos
Obrigada Geraldo, pela leitura.
Obrigada Jorge pela tua leitura.
Uma lira de amor e dor noutro soneto magnífico, eximia poeta e exemplar pessoa.
Outra faca no coração quando se sinte esa ferida.
Belo e bom demais, meiga.
Te amo demais.
Beijos e abraços amis que grandes com todo meu coração.
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Obrigada Nieves, pelo teu destaque.
Obrigada Mateus, pela tua leitura.