Uma poesia de amor vou escrever,
Em tons de azul, e torneada letra,
De um pássaro que estava a morrer,
E que foi salvo por uma borboleta,
*
Estava prostrado num manto de neve,
Um passarinho Beija flor...
A borboleta poisou ao de leve,
Logo ficou, perdida de amor.
*
Com um beijo incandescente,
O passarinho abriu os olhinhos,
De imediato ficou quente,
Com a ternura dos beijinhos.
*
A borboleta disse, anda daí!
Segura-te nas minhas asas,
Vamos embora daqui,
Voar até às roseiras bravas.
*
Ultrapassaram o inverno penoso,
Agarradinhos um ao outro,
Como um cobertor todo rugoso,
Felpudo, e cheio de borboto.
*
Logo depois chegou o verão,
Despiram o aquecimento,
Enamorados, deram a mão,
E marcaram o casamento.
*
E não é que acasalaram!
Nasceu uma passaroleta,
Até eles se espantaram,
No que deu a paixoneta.
*
Cristina Maria Ivens-2/12/2016
Comentários
Aplausos, poetisa, muito criativo, parabéns... Abraços, paz e Luz!!!
Amigo Ilário! Agradeço a sua presença em meus textos, beijos.
Só sendo poeta mesmo para ter uma inspiração tão brilhante e tão terna. Lidíssimo, Cristina! Bjs
Obrigada querida Marso, pelo seu caloroso comentário, beijinho amiga.
Obrigada querida Edith, pela linda formatação, belo trabalho, beijinho amiga.
Parabéns pelo conteúdo, precisamos muito de poesia boa como essa!
Obrigada amigo Sam, pelo caloroso comentário, beijinho.
Que beleza de ternura!
Encanto de encontro
de puro amor!
Parabéns poetisa!
Adorei!
:)
Grata amiga Elaine, beijinho.