O Colibri
No galho da elegante roseira
O colibri batia suas lindas asas
Naquela tarde colorida e fagueira...
E folhas voavam pelas casas
Levadas pelo vento de primavera!
Caiam as pétalas das flores viçosas
E a vida era esse sentimento meloso
Até que surgiu o sofrimento entre as rosas
Trazido por uma canção de tristeza e dor
Ameaçado pelo ruído das rotineiras tosas!
Mas o colibri não desistia da lida diária
Do galho mais alto da roseira podia ver
A beleza do seu universo, a sua fantasia
Aquele ipê florido mais adiante do jardim
E o seu sonho, quase diluído, ressurgia!
No seu galho ameaçado, voaria para beber
O alimento das flores vermelhas, rosas e amarelas
Bater suas asas, voar e poder oferecer
Ao cansado viajor o seu canto nas aquarelas
Das flores onde iria pousar para extrair o néctar!
Mena Azevedo
Comentários
Uma ternura seu poema.Parabéns pela sensibilidade.Bom dia.bjs
Obrigada, Edith! Bjs.
Querida Safira, ambas muito bonitas!
Obrigada, minha flor! Bjs.
Terno e belo demais, amada Mena.
Felicidades y gracias por compartir
Beijos
¡Feliz primavera desde meu outõno!